Friday, December 22, 2006

"Aham Brahmasmi"

"Aham Brahmasmi"


"Eu sou o mestre de minha vida.
Eu mereço o melhor na vida.
Eu sou capaz.
Eu sou a Divina manifestação de Deus.
Eu tenho saúde.
Eu sempre consigo o que almejo"

Thursday, December 14, 2006

FORMIGAS


Desaparecimento de formigas preocupa ecologistas na Rússia
da Ansa, em MoscouOs ambientalistas estão preocupados; as formigas de Moscou estão desaparecendo e, como conseqüência, as árvores dos parques estão ficando doentes.Há algum tempo havia inúmeros formigueiros nos vários parques da capital russa, mas hoje restam apenas dez, devido à limpeza constante, ordenada pelo prefeito Iuri Luzhkov, e ao envenenamento.As formigas "são muito úteis ao ecossistema, já que comem os parasitas das plantas. Muitas árvores já estão adoecendo", disse Elena Kolesnikova, especialista do Centro para a Tutela da Natureza Selvagem, ao jornal "Moskovski Komsomolets". O parque nacional Losini Ostrov já perdeu muitos abetos atacados por um inseto que destrói sua casca. Além disso, as copas de carvalhos, álamos, tílias e bétulas estão sendo devoradas pelas lagartas, que serviam de alimento para as formigas. Um formigueiro pode hospedar até um milhão de formigas, que conseguem manter uma área de mais de 10 mil metros quadrados livre de pragas.

NEUROCIENCIA - COR DA BANANA

Cérebro registra a banana como amarela, mesmo que ela seja cinza
EDUARDO GERAQUE
da Folha de S.Paulo

Não adianta mostrar para o ser humano uma banana em tons de cinza. Desde que essa pessoa já tenha visto a fruta com sua marcante cor amarela, ela praticamente não vai enxergar o objeto de outra maneira.

Essa percepção natural das cores, guardada na memória cerebral, acaba de ser decifrada por um estudo realizado na Universidade de Giessen, na Alemanha. O trabalho está publicado na edição mais recente da revista científica "Nature Neuroscience".

Divulgação
Sistema visual humano também inclui a memória visual que as pessoas têm
Sistema visual humano também inclui a memória visual que as pessoas têm
"Quando nós vemos uma banana, na maioria dos casos, ela é amarela. Essa associação forte forma o que chamamos de memória colorida, que fica registrada em uma parte do córtex cerebral", explicou Thorsten Hansen, o primeiro autor do trabalho alemão, à Folha. O estudo é assinado por outros três pesquisadores que também são da Alemanha.

Por causa disso, ao enxergar novamente a fruta, existe uma espécie de retroalimentação dessa informação que é somada àquilo que os olhos estão realmente enxergando. "Então, a banana acaba aparecendo mais amarela do que nunca para aquela pessoa", disse. Isso tanto é verdade, que o experimento realizado com estudantes alemães produziu fatos bastante inusitados.

Todos os 14 participantes foram convidados a ajustar a tela de seus computadores, onde aparecia a banana amarela, de modo que a figura ficasse preta e branca. Depois, todos tiveram que mudar novamente as cores para que a fruta voltasse a ter sua cor natural. Resultado. A banana ficou azul.

O cérebro, ao atuar junto com os olhos, acabou processando uma imagem da banana como se ela realmente fosse da cor amarela. Com certeza, essa figura já estava guardada na memória das pessoas.

"Isso porque, no início do segundo experimento, o cérebro enxergou a fruta amarelada e não preta e branca", explica Hansen, que é ligado ao departamento de Psicologia da instituição de ensino alemã.

Segundo o cientista, a partir de agora, as teorias existentes que estudam o processo de retroalimentação das informações sensoriais terão que passar a incorporar essa nova descoberta. "Está claro, pelos nossos dados, que existe uma memória das cores que interfere sobre a informação que está sendo captada exclusivamente pelos olhos do ser humano." Apesar de ter sido feito apenas na Alemanha, com pessoas nascidas naquele país, o estudo deve apresentar os mesmos resultados em outros locais do mundo, segundo o pesquisador. "Uma vez que existe a associação entre a fruta e a cor lá dentro da mente o efeito será o mesmo, independentemente da cultura em que esse tipo de experimento seja realizado", afirma Hansen.

O próprio trabalho já realizado na Europa também detectou a existência de uma forte memória colorida, guardada no cérebro, para outros seis tipos de vegetais. Estão nessa lista a laranja, a cenoura e o pepino, por exemplo.

Em todos os casos, os resultados foram exatamente os mesmos. Primeiro, os participantes tiveram que ajustar a coloração dos objetos para que todos ficassem preto e branco. Na etapa seguinte, quando teoricamente todos deveriam fazer os itens alimentícios voltarem a aparecer como são conhecidos, ocorreu a transformação. Isso porque o cérebro enxergava de uma forma aquilo que os olhos estavam vendo.

"A nossa visão de mundo afeta bastante a nossa percepção visual", explica Hansen. Para o pesquisador europeu, os mecanismos que determinam a aparência colorida das coisas, que fazem funcionar o sistema visual humano, vão da retina ao córtex cerebral e agora, também, incluem a memória visual que as pessoas têm.

RUBIDIO

O rubídio está muito distribuído por toda a crusta terrestre. É um elemento relativamente abundante quando comparado com o chumbo, o cobre, o zinco ou o césio. Não existem minerais em que o rubídio seja o principal constituinte. No entanto, alguns minérios de potássio contêm compostos do elemento, como o Rb2O, presente na lepidolite, amazonite, leucite, polucite, petalite, berilo ou biotite. Na carnalite é possível encontrar cloreto de rubídio com a abundância de 0,035%. Também se encontra rubídio em rochas comuns como o granito, basaltos e diversas argilas, ou ainda na água do mar e em nascentes de água mineral. Por estar tão disperso na Natureza, a sua extracção é complexa e dispendiosa.

NÃO DOR

14/12/2006 - 10h09

Menino que não sente dor leva à descoberta de mutação genética


da Folha de S.Paulo

O estudo de uma mutação genética que torna seus portadores incapazes de sentir dor levou à descoberta de uma molécula que pode ser a base de potentes analgésicos. Cientistas da Universidade de Cambridge (Reino Unido) chegaram a essa conclusão após examinar pessoas com a anomalia em três famílias paquistanesas. A multinacional Pfizer já tenta criar uma droga com base no achado.

Os cientistas britânicos chegaram aos portadores da mutação com ajuda de colegas de Lahore (Paquistão), que descobriram a anomalia em um menino que se exibia nas ruas cometendo auto-agressão. "Ele fazia facas atravessarem seu braço e andava sobre carvão em brasa", relatam os pesquisadores em artigo na edição de hoje da revista "Nature". Ele morreu antes de ser examinado pelos cientistas, no dia de seu 14º aniversário, após pular do telhado de uma casa.

Por meio da criança, os cientistas localizaram membros de sua família --e de outras duas do mesmo clã-- que também tinham a mutação. "Seis indivíduos afetados nunca sentiram dor em nenhum momento, em nenhuma parte do corpo", diz Geoff Woods, líder do estudo.

Com testes genéticos, ele descobriu que a mutação que cancelava a dor estava localizada num gene chamado SCN9A. Esse segmento de DNA codifica uma proteína da classe dos canais de íons de sódio --moléculas fundamentais para a transmissão de sinais entre células.

Bombeando sódio eletricamente carregado para dentro e para fora de neurônios, essas proteínas ajudam a controlar a corrente elétrica que transmite impulsos nervosos como a dor. Ao reproduzir o processo com células cultivadas em laboratório, os pesquisadores descobriram que o canal de sódio codificado pelo gene SCN9A é especializado em sinais de dor.

Um sinal disso é que os portadores da mutação possuem todas as suas outras funções vitais funcionando perfeitamente. "Essa descoberta deve estimular a busca de novos analgésicos que tenham como alvo seletivo uma subunidade desse canal de sódio", diz o grupo.