Sunday, April 29, 2007

canhamo

Dizer "maconha" é espalhar um rastro de discórdia. Há quem afirme que ela destrói o cérebro e conduz ao crime. Há quem, como o escritor Carl Sagan, a considere maravilhosa. Há os que duvidam, os que ignoram, os que pesquisam e chegam a resultados frontalmente antagônicos.

Nos primeiros meses de 2000, cientistas da Califórnia chegaram à conclusão de que maconha dá câncer e cientistas ingleses concluíram que maconha cura câncer. 1

Enterrada num velho túmulo chinês, em forma de sementes na tanga dos escravos negros ou de tecido no corpo de uma garota egípcia, a maconha aparece em toda parte, mas ainda assim não há acordo sobre ela. Há quem ache que surgiu há 8 mil anos; a revista espanhola Cañamo 2 garante que foi há 5 mil. Talvez não seja possível definir precisamente quando a maconha entrou na história da humanidade; mas pode-se acreditar que tenha surgido há muitos séculos, embora reconhecendo que em 3 mil anos de imprecisão fumam-se milhões de baseados.

Em 525 d.C., as autoridades resolveram fazer grandes fogueiras públicas da maconha no Cairo. Em 1999, autoridades brasileiras queimaram toneladas de maconha diante das câmeras de TV. Isso dá idéia de como é antiga esta ambivalência diante de uma planta: uns querendo destruí-la, outros querendo cultivá-la. Do ponto de vista da maconha, a humanidade deve parecer muito louca.

Se a Cannabis sativa fosse uma família, teria dois filhos. São irmãos de sangue, com a diferença de que num deles os exames detectam níveis mais altos de THC --o tetraidrocanabinol. O cânhamo, que entra na produção de 20 mil produtos importantes para a humanidade, tem um nível de THC inferior a 3%. A partir daí, entra em cena sua irmã, a maconha, que produz toneladas de bons e maus sonhos, com um teor de THC em torno de 6%. Na maioria dos países, a plantação de cânhamo e de maconha é igualmente proibida, um irmão pagando pelo outro, o cordeiro pelo lobo.

Pensar que é ilegal plantar cânhamo nos Estados Unidos e que a Constituição dos Estados Unidos foi escrita em papel de cânhamo ajuda pelo menos a entender as grandes fogueiras que se fazem periodicamente para destruir a canábis. Já foi assim com os livros, com a diferença de que naquela época se queria matar a cultura e na nossa querem matar uma planta --sem perceber que se trata, também, de uma cultura, e não só de uma espécie vegetal que se possa levar à extinção.

Nem sempre cânhamo e maconha foram proibidos numa mesma época. No princípio do século 20, famílias norte-americanas se dedicavam à cultura do cânhamo; ainda encontramos cortinas de cânhamo no Nordeste brasileiro, e há referência de uma colônia agrícola no Rio do Grande Sul dedicada à sua produção. 3

O cânhamo foi pego nessa fábula do lobo e do cordeiro quase no meio do século, a partir da década de 30. Dois fatores econômicos e sociais devem ser levados em conta para essa inflexão histórica. De um lado, a crise econômica; de outro, a presença crescente de imigrantes mexicanos nos EUA, o que ofereceu ao magnata da imprensa William Randolph Hearst a chance de estabelecer uma relação entre os perigos da alteração da consciência e os do excesso de mão-de-obra. Foi ele quem cunhou a palavra marijuana, associando o medo de uma droga ao medo dos imigrantes que cruzavam a fronteira.

Como sugere Jack Herer, no clássico The Emperor Wears No Clothes, 4 essa campanha contra a maconha pode ser vista de outro ângulo: o da guerra da indústria química e petrolífera contra o cânhamo. De fato, essa tese se fortalece com o exemplo de Henry Ford, que construiu um carro de fibra de cânhamo e iria movê-lo com combustível tirado da semente do próprio cânhamo. Era compreensível o embaraço que significava a existência de um versátil recurso renovável, quando se preparava a arrancada do petróleo como um produto estratégico para a humanidade.

O avanço da maconha sobre a juventude dos anos 60 teve peso na determinação de mantê-la proibida, mas também de impedir que o cânhamo saísse da marginalidade econômica a que foi relegado. Esse período marca uma espécie de encontro da maconha com a classe média, e observa-se uma mudança pendular naqueles que a atacavam. Antes dos 60, os ataques concentravam-se na influência da maconha entre os pobres e negros, abrindo-se com isso uma linha de pesquisa sobre o elo entre consumo e criminalidade. Uma linha bastante previsível, uma vez que não era difícil encontrar vestígios do consumo de droga entre os pobres, que além disso estavam desempregados e viviam uma atmosfera de desagregação familiar --enfim, um conjunto de variáveis que persiste até hoje, em muitos pontos do planeta.

A ascensão social da maconha implicou numa guinada, pois era descrita como uma droga que impulsiona o crime e agora se tornava um fator de apatia e desmotivação. Grandes dirigentes mundiais, como Bill Clinton (que "não tragou") e Fernando Henrique (que não gostou), confessaram ter experimentado a planta. As atenuantes que apresentam servem para mostrar como se toleram os excessos de uma época, desde que desvencilhados deles para cumprir as funções sociais.

As teses de que a maconha contribui para desmotivar as pessoas foram contestadas por pesquisas. Mais uma vez, observando pessoas num contexto cheio de variáveis complexas, chega-se a conclusões opostas. O Grande Livro da Cannabis, de Rowan Robinson,5 cita um trabalho feito na Jamaica, demonstrando que filhos de mães que fumam maconha têm um desempenho melhor em dez das 14 características definidas na pesquisa, tais como vivacidade, robustez e orientação.

Num livro de defesa da maconha, Marijuana not Guilty as Charged 6, David R. Ford cita o caso de um jovem trabalhador que era extremamente produtivo e deixou de sê-lo quando parou de fumar.

Não confiar cegamente em pesquisas vale tanto para as que são contra quanto para as que são a favor. Resta a observação pessoal como um ponto de referência. Os efeitos mais comuns --relaxamento, alteração do humor, redução da agressividade-- nos autorizam a afirmar que a maconha leva a um estado contemplativo. Independentemente da presença de espiritualidade, é uma experiência humana para muitos indispensável.

Há gente, no entanto, que fuma o mesmo baseado diante do mesmo pôr-do-sol e reclama que nada de novo acontece. A maconha em si não é a resposta para isso. Ela tem de ser procurada no cotidiano da pessoa, em como enfrenta seus desafios, como capitula ou avança em suas decisões íntimas.

É compreensível que se tome a maconha como um sujeito com responsabilidade própria, capaz de ser julgado por seus atos ou contra quem devemos fazer uma guerra. A maconha tem mil e uma utilidades. A milésima primeira é, precisamente, servir de bode expiatório para nossas dificuldades de encarar o real.

Essa busca de estabelecer a linha divisória entre a maconha e as pessoas, tentando evitar que uma substitua as outras, tornou-se mais desafiadora a partir de 1992. Nesse ano, o cientista William Davane identificou um neurotransmissor com as características dos canabinóides, produzido pelo cérebro e dotado de efeitos idênticos aos do THC. Rigorosamente, se reduzimos a maconha ao seu efeito psicoativo, como fazem os seus adversários, pode-se afirmar que todos têm um pouco de maconha na cabeça, independentemente de fumarem ou não. 7

A escolha do nome do neurotransmissor descoberto por Davane pode nos levar mais longe: anandamite, da palavra em sânscrito ananda, que significa êxtase. Já se pode dizer que existe uma concentração de receptores de canabinóides nas áreas do cérebro dedicadas a certos processos mentais, como memória, cognição e criatividade.

Uma descoberta desse tipo pode ser integrada aos estudos sobre maconha e espiritualidade, uma vez que a relação entre plantas e consciência religiosa é tão profunda que alguns autores radicais afirmam que sem plantas alucinógenas não teria emergido o sentimento místico.

É razoável admitir que os seres humanos tenham escolhido o segredo das plantas como uma das maneiras auxiliares de explorar o mistério divino. Elas vivem enraizadas na terra e se alimentam dos céus. Obras que traçam a história da planta, como o Grande Livro da Cannabis, 8 já mencionado, localizam a presença da maconha nas principais religiões antigas, ora utilizada secretamente por sacerdotes que temem sua difusão entre as massas, ora como um instrumento ao alcance de todos os seguidores.

As referências mais antigas da relação entre maconha e religião se encontram na Índia. Na religião hindu, a maconha está associada a Shiva, a mais paradoxal e completa figura de trindade. Shiva teria brigado com a família e estaria vagando nos campos quando, para buscar abrigo do sol, parou sob uma planta de canábis, esmagou suas folhas e comeu. Um documento colonial inglês sobre a maconha na Índia (Relatório da Comissão Indiana Para Drogas do Cânhamo) 9 afirma que a crença hindu era de que aquele que bebe bangue (o nome da canábis) bebe Shiva. "A alma em que o espírito do bangue encontra morada desliza para um oceano do Ser, livre do extenuante círculo de matéria em que se cegou."

O mesmo documento, um apêndice do relatório escrito por J.M. Campbell, adverte os colonizadores: "Proibir ou mesmo restringir seriamente o uso de uma erva tão benigna quanto o cânhamo causaria sofrimento e irritação generalizados e, para amplos grupos de ascetas venerandos, uma cólera profundamente arraigada. Seria roubar do povo um consolo no desconforto, uma cura na doença, um guardião cuja compassiva proteção os livra de ataques de influências malignas e cujo grande poder faz do devoto um vitorioso, superando os demônios da fome e da sede, do pânico, do medo, do feitiço de Maia ou da matéria e da loucura, capaz de meditar em paz no Eterno, até que o Eterno, possuindo-o corpo e alma, o liberte da obsessão do eu e o receba no oceano do Ser".

Essas crenças o devoto maometano partilha plenamente. Como seu irmão hindu, o faquir muçulmano reverencia o bangue como aquele que prolonga a vida, que liberta das cadeias do eu. O bangue traz a união com o Espírito Divino. Tomamos bangue, e o mistério "Eu sou Ele" fica claro. "Tão grande resultado, tão minúsculo pecado."

Para quem não se interessa por termos como espírito divino, oceano do Ser, feitiço de Maia e outras expressões da religião oriental, abre-se um outro caminho fascinante: o de comparar Shiva e a canábis e constatar que, às vezes, parecem feitos um para o outro. Wendy Doniger escreveu um longo ensaio mostrando que se tratava de uma divindade ao mesmo tempo erótica e ascética, combinando duas pulsões essenciais e antagônicas no ser humano.10 As inúmeras versões do mito de Shiva servem para confirmar sua imprevisibilidade. Em quase todas as imagens que aparece, está com o pênis ereto. Alguns de seus seguidores vêem nisso um sintoma de pureza, pois a ereção indica que ele não verteu seu sêmen sagrado. Em certos momentos, entretanto, aparece dizendo que busca uma parceira que se entregue à meditação, como um grande mestre, mas que seja amante lasciva na cama do casal.

Essa ambivalência divina parece ter sido transmitida à maconha. Ela é acusada por seus adversários de reduzir a performance sexual e por seus defensores de ser uma erva afrodisíaca. Qualquer cientista sensato trabalharia a hipótese de que a maconha é inócua, logo pode ser considerada ora afrodisíaca, ora redutora, dependendo da vontade do observador.

Há, no entanto, um certo consenso de que a maconha retarda o orgasmo, e nesse ponto ela se mostra digna de sua associação mítica com Shiva. Muitos religiosos que seguem a linha kundalini da ioga, utilizando ou não a canábis, transformam o sexo numa relação ritual e longa, que às vezes dura todo um dia. Alguns pura e simplesmente retardam o orgasmo por horas. Outros negam o orgasmo como objetivo final e o substituem por uma sensação de unidade com o outro. Em ambos os casos, podemos imaginar Shiva com seu pênis ereto e lembrar a ambivalência da cultura hindu, para a qual a ereção simboliza também a castidade.

O objetivo deste livro é apresentar os debates mundiais, conclusivos ou não, sobre a canábis, respondendo às principais perguntas surgidas nas dezenas de encontros realizados para tratar do tema em universidades e escolas secundárias do Brasil. No primeiro capítulo, mostra-se como a maconha inspirou inúmeros mitos, alguns deles em contradição com os dados apresentados pela experiência científica. No segundo, tenta-se apresentar um histórico da visão brasileira sobre a maconha, sua chegada ao país e seu uso entre os setores populares do Nordeste. Num terceiro momento, busca-se situar a discussão política, procurando mostrar o que há de comum e singular na experiência dos grupos que lutam pela reforma da legislação proibitiva da canábis. Finalmente, um esforço mais árduo ainda, o de tentar descrever o efeito psíquico da maconha, através de fragmentos de escritores e registros de cientistas e pesquisadores.

1 "Maconha Pode Combater Câncer no Cérebro". O Globo, 29 fev. 2000.
2 Gaspar Fraga, Cañamo Especial 2000 - www.canamo.net
3 "Escravos Plantavam Maconha no RS em 1788". Zero Hora, 23 jun. 1996.
4 Jack Herer, The Emperor Wears No Clothes. San Francisco: Hemp Publishing, 1993.
5 Rowan Robinson, O Grande Livro da Cannabis. Rio de Janeiro: Zahar, 1999.
6 David R. Ford, Marijuana not Guilty as Charged. San Francisco: Good Press, 1997; p. 119.
7 Robinson, op. cit., p. 47.
8 Idem.
9 Idem, p. 55.
10 Wendy Doniger, Asceticism and Eroticism in the Mythology of Siva. London: Oxford University Press, 1981.

Saturday, April 28, 2007

Wednesday, April 18, 2007

paramahansa yogananda




Não continue a viver sempre do mesmo jeito antigo. Trabalhe a sua mente
para que alguma coisa seja feita para melhorar sua vida, e então faça.
Mudar sua consciência; é tudo o que é necessário fazer.

Paramahansa Yogananda

"Ser hoje melhor do que ontem e amanhã ser melhor do que hoje"

Monday, April 16, 2007

Assim como não se diz a grosso modo, a um virginiano -poxa seja menos detalhista,
ou a um taurino: -poxa precisava dar aquela respostinha chifrada mesmo??, ou a um escorpiano, eu precisava dessa picada certeira?, ou a um pisciniano: cuide da sua iluminação e pare de dar palpites no lado pratico das coisas?!
Não se diz, não se muda as pessoas... Foca-se no equilibrio de estarem suficientemente equilibradas para não exercerem esse seus lados sombra, seus sentimentos negros, seus anjos contrarios, ou afins mais comuns como: extresse, descontroles.
o lado sombra não é necessario se não ha guerra, se não ha batalha, não é necessario ataque.
Respeitando seu lado sombra, você pode se respeitar conhecendo seus limites e onde é necessario realmente você gastar suas energias para a Luta.
Sabendo qual é a batalha, fazendo seu lado Luz aflorar na escolha da sua bandeira

Friday, April 13, 2007

reiki

Reiki                              

 

Palavra japonesa, REIKI significa a união da energia não-manifestada com energia manifestada  ou energia da matéria física. " o que está em cima é como o que está embaixo"

Dessa forma REI é a energia cósmica divina, sabedora universal  que fica acima das camadas mais densas da terra e KI corresponde à energia mais densa e por conseqüência no homem a energia vital.

 

Os cinco princípios do Reiki

 

O homem há de se conectar a aprender a SER, os princípios do reiki são uma prece de conexão, repita para si mesmo todos os dias ao acordar:

                       

Hoje, eu abandono a raiva.

Hoje, eu abandono minhas preocupações.

Hoje, eu conto com todas as minhas bênçãos.

Hoje, eu faço o meu trabalho honestamente.

Hoje, eu sou gentil com todas as criaturas vivas.

 

Se repetidos diariamente, vão imprimir em seu inconsciente uma nova conduta de comportamento, tornando-o mais amoroso.

Reiki é o caminho da compaixão do amor incondicional ao próximo e a tudo que é vivo, é pura vida e amor.

Aqueles que decidirem abraçar o reiki estarão se dirigindo ao estado luz do ser ao qual todas alcançarão mais cedo ou mais tarde, sendo espiritual está acima de todas as religiões, nossa ligação é com a fonte única e suprema e a ela nos prostamos.

Canalizamos a energia REI através da nossa energia pessoal KI, numa condição inconsciente e real capaz de operar pelo simples ato de postura das mãos, ao penetrar em nosso campo energético pessoal, REI funde-se a energia KI e passa a emanar o REIKI.

 

Pensamento Positivo

 

Leia todos os dias o texto abaixo e deixe que a infinita energia amorosa penetre calorosa e gradativamente em seu coração e em sua vida. Abençoe-se! Esta é uma maneira de canalizar a energia cósmica universal e amorosa.

 

" Fundo no centro do meu ser, existe um poço infinito de amor.

Eu agora permito que este amor flua à superfície.

Ele enche o meu coração, meu corpo, minha mente, minha consciência, meu ser inteiro

E se irradia de mim em todas as direções e retorna a mim multiplicado

Quanto mais amor eu uso e dou, mais eu tenho para dar.

A fonte de amor é infinita

O uso do amor me faz sentir bem,

É uma expressão da minha alegria interior

Eu amo a mim mesmo, portanto tomo conta do meu corpo.

Eu o alimento amorosamente com alimentos nutritivos

Eu amorosamente o visto o enfeito

E meu corpo responde a mim com saúde e energia

Eu amo a mim mesmo, portanto eu me ponho numa casa confortável,

Que supra todas as minhas necessidades e onde seja um prazer estar

Eu encho os  quartos com a vibração de uma tal maneira,

Que todos  que entrarem, inclusive eu mesmo, sentirão esse amor  e se alimentarão dele

Eu amo a mim mesmo, portanto,

Trabalho num emprego que eu gosto plenamente

E que use meus talentos  e habilidades criativas, trabalhando com gente que eu amo e que me ama, ganhando um bom salário

Eu amo a mim mesmo portanto, eu me comporto e penso de maneira  amorosa

A respeito de todas as pessoas que conheço, de forma que aquilo que eu dou retorne a mim multiplicado

Eu somente átrio pessoas amorosas em meu mundo,

Pois elas são espelho do que sou

Eu amo a mim mesmo, portanto eu vivo totalmente no agora

Experenciando cada momento como bom e sabendo que meu futuro é alegra,brilhante e seguro

Pois eu sou filha do universo e o universo amorosamente toma conta de mim

Agora e por todo o sempre

E assim o é,

Eu os amo!

 

Orações

 

Pai nosso,que estás no centro do nosso ser,

Santificado seja  o teu nome

Venha a nós o teu reino

 Seja feita a tua vontade

Tanto fora com dentro, tanto em cima como embaixo.

O pão nosso espiritual de cada dia nos dá hoje

Dissolve as nossas dívidas

E ajuda-nos a compreender que ninguém é nosso devedor

Não nos deixei cair na tentação da dualidade

 Ma livra-nos de toda a inconsciência

Porque teu é o reino, o poder e a glória

Para todo o sempre

Assim seja!

 

Eu sou

 

Eu sou a luza resplandecente

Luz radiante, luz intensificada

Deus consome e minha escuridão

Transmutando-a em luz

Hoje eu sou um foco do Sol central

Através de mim corre um rio de cristal

Uma fonte vivente de luz

Que nunca pode ser corrompida

Por pensamentos e sentimentos humanos

Eu sou um ponto avançado do divino

A escuridão que se serviu de mim é consumida

Pelo poderoso rio de luz que eu sou!

Eu sou, Eu sou,Eu sou luz

Eu vivo, Eu vivo, Eu vivo, na luz

 Eu sou a mais completa dimensão da luz

Eu sou a mais pura intenção da luz

Eu sou luz, luz,luz

Iluminado o muno onde que eu vá

Abençoado, fortalecendo e anunciando

 O propósito do reino dos céus!

 

 

Oração de São Francisco de Assis ( que eu mais gosto)

 

Senhor,fazei-me instrumento de vossa paz

Que onde houver ódio, que eu leve o amor

Onde houver ofensa, que eu leve ao perdão

Onde houver dúvida,que eu leve a fé

Onde houver desespero, que eu leve a esperança

Onde houver trevas,que eu leva a luz

Onde houver tristeza, que eu leve a alegria

Ó divino mestre, permiti!

Que eu procure menos

Ser consolado que consolar/ser compreendido que compreender

Ser amado que amar

Pois é dando que se recebe

É perdoando que se é perdoado

E é morrendo que se vive para a vida eterna

Thursday, April 12, 2007

A trilha do Amor

O caminho espiritual é um caminho que busca uma radical mutação em nossas vidas, A verdadeira espiritualidade está interessada não em modificar o ser. A verdadeira espiritualidade está interessada no reencontro com o verdadeiro ser existente, a verdadeira iluminação é um caminho ao que vc realmente é. E todos os outros são, todos os outros eus, nós o Todo.
Os dois polos, esta no universo esta em Nós.
O universo convive com seu buraco negro, e pode expandir-se ainda assim, na criação das suas estrelas.
A sombra é necessaria para que haja a Luz.
podemos conhecer nossa sombra para caminharmos para expandirmos nossa Luz, transmutar-mos essa energia, sem negarmos a nós mesmos. Nós quando nos Reconhecermos integros, inteiros na nossa sombra e luz, nos aceitamos na nossa perfeição, que somos.
A sombra é muito primitiva. Vem de um passado remoto, desde, talvez o nosso surgimento.
Podemos trabalhar a sombra, olhar para dentro e tornar-se um mestre, exercitando emoções de compaixão, tolerância e amor à vida.E isso é um trabalho para toda a vida que como recompensa nos permite reconciliar nos aos outros e a nós mesmos pelo que achamos "mau" pois a compaixão e tolerância inicia-se conosco e expande-se aos próximos.
o que vc quer expandir?
o Amor incondicional, o amor maior a toda a humanidade, e a nós mesmos, é sentimento sublime, frequencia esta que ao vibrar nos transforma em seres iluminados.
O magnetismo de alguem iluminado pelo amor, é incontivel, poderoso, forte, Luz.
Lembre-mos que o amor aqui se trata do puro e sublime. Nada a ver com o amor passional, patologico, doente.Não se ama à alguem, o amor é muito mais que isso, é Tudo isso. Amor.

Sunday, April 01, 2007

Cafe




Um dos centros de atenção, nesses estudos, são os ácidos clorogênicos, substâncias que sabidamente atuam contra a depressão e o desejo de álcool e drogas. Presentes em quantidade no grão do café, esses ácidos influem diretamente na atuação da dopamina, uma substância responsável pelas sensações de alegria e bem-estar, e que é controlada pelos chamados receptores opióides. Substâncias como o álcool e as drogas estimulam a produção de dopamina, razão pela qual as pessoas as procuram para atender à busca de satisfação. Pois bem, as pesquisas de Lima indicam que os ácidos clorogênicos podem bloquear esse processo. Por isso, foram classificados como antagonistas opióides, uma espécie de chave que, ligada aos receptores do cérebro, se faz passar por uma droga, como a maconha ou a cocaína. "O melhor de tudo é que os ácidos encontrados nos grãos de café encaixam-se em todos os tipos de receptores opióides do cérebro, dos que se ligam à cocaína aos que se unem à nicotina, por exemplo", diz Darcy. "Ou seja", completa ele,"o cafezinho que tomamos ocupa o lugar das drogas." A propriedade de encaixe dos ácidos clorogênicos com os receptores opióides foi descoberta pelo pesquisador australiano Kenneth Wynne em 1987. Mas foi o pesquisador brasileiro Luiz Trugo, do Instituto de Química da UFRJ, quem primeiro indicou a presença dos ácidos e seus derivados nos grãos do café. Com isso, chegou-se à conclusão de que são os ácidos, e não a cafeína, como se supunha, que têm a capacidade de modular o estado de humor e impedir a depressão e a procura por álcool e por drogas. "Em 1998, um dos derivados dos ácidos clorogênicos também foi identificado como inibidor da integrase do HIV-1, um dos causadores da aids", informa Trugo, referindo-se ao trabalho da cientista americana Brenda McDougall. O caminho do café por dentro do organismo humano é conhecido. Depois de cerca de meia hora no estômago, as moléculas do café começam a ser absorvidas, indo para o sistema circulatório. Em contato com as células musculares, estimulam o sistema nervoso. Mas é no cérebro que a bebida provoca os maiores benefícios - e o principal responsável é um dos cinco diferentes derivados dos ácidos clorogênicos, formados depois do processo de torra do grão. Chamado de ácido ferulilquínico (FQA), ele inibe a produção excessiva de receptores opióides, impedindo que o cérebro envie mensagens que estimulem a procura pelo prazer pelas drogas ou álcool.

Um espirito Santo


                                              


Quanto à questão do Espírito Santo, o filósofo e teólogo Carlos Torres Pastorino abordando a questão da mudança do artigo, diz:
´´A língua grega não possuía artigos indefinidos. Quando a palavra era determinada, empregava-se o artigo definido 'ho, he, to'. Quando era indeterminada (caso em que nós empregamos o artigo indefinido), o grego deixava a palavra sem artigo. Então quando não aparece em grego o artigo, temos que colocar, em português, o artigo indefinido: UM espírito santo, e nunca traduzir com o definido: O espírito santo". (Sabedoria do Evangelho, volume 1, pág 43).``

Sendo assim, o texto bíblico não referia-se a ´´o Espírito Santo``, mas sim: ´´um Espírito Santo``, quer dizer, todos os espíritos altamente evoluídos que existem no Universo.